sexta-feira, 30 de julho de 2021

Videogame- A revista de games mais profissional do Brasil

      Olá a todos que acompanham o blog, sejam bem vindos a segunda postagem do mês de Julho do Canil do Beagle. No mês de Maio, eu fiz um texto contando toda a história da revista Ação Games, o subtítulo da matéria causou muita polêmica entre os leitores: A melhor revista de videogames do Brasil. Muitos discordaram dizendo que esse título cabia a SuperGamePower, outros falaram que era a Videogame e por fim muitos afirmaram que esse título pertencia a Gamers. Então, para acalmar os leitores resolvi falar também das outras revistas ao longo do próximo semestre e decidi começar pela revista mais séria de todas: a Videogame.

a mais profissional das revistas de games

QUEM VEIO PRIMEIRO: AÇÃO GAMES OU VIDEOGAME ?

      Uma dúvida que existe entre os fãs brasileiros de videogames da década de 1990 é sobre qual foi a primeira revista periódica de games do nosso país: Ação Games ou a Videogame? A  Ação Games chegou as bancas em Dezembro de 1990. Porém, como uma edição especial da revista esportiva: A Semana em Ação da editora Abril, tanto que o título da revista era: A Semana em Ação apresenta Games.

complemento especial

      Depois de uma segunda edição especial, a revista foi transformada oficialmente em uma publicação mensal, com o título mudado para Ação Games. A edição número:1 oficial chegou as bancas em Maio de 1991.

a ação games número 1

    Já a revista Videogame da editora Sigla, chegou as bancas no mês de Março de 1991, então teoricamente ela seria a pioneira.

a histórica capa com o Mario

     Não vou dar uma opinião final sobre qual foi a pioneira, prefiro deixar para os fãs de ambas as revistas chegarem a conclusão.

 A CHEGADA DA VIDEOGAME NAS BANCAS:

 Assim como aconteceu com a Ação Games, a Videogame surgiu como um especial da revista Vídeo News, chegou às bancas em Março de 1991 com o nome Vídeo News apresenta: Videogame.

repare o nome da revista Vídeo News no título

      A revista esgotou rapidamente, a aceitação foi unânime, para atender à todos os "gamemaníacos", a revista foi relançada devido à demanda dos interessados. E a Videogame voltou às bancas em Abril de 1991, com sua segunda edição. E à partir da número: 3 deixou de trazer a chamada Vídeo News apresenta Videogame, libertando-se da revista mãe.

 A MAIS PROFISSIONAL DAS REVISTAS DE GAMES:

      A Videogame se diferenciava das outras revistas graças aos seus textos jornalísticos e matérias sobre: os bastidores da indústria; as especificações técnicas dos consoles; como montar uma videolocadora; o que alugar no final de semana e até manutenção técnica. Essas matérias às vezes chegavam a ocupar 10 páginas da revista no começo e no final.

matérias técnicas

       A qualidade dos textos produzidos por Mario Fitpaldi, Roberto Araújo e demais membros da equipe davam um ar mais adulto, mesmo assim sobrava espaço para brincadeiras e piadas.   

O SUCESSO DA VIDEOGAME :

    Graças ao seu conteúdo, a Videogame logo se tornou a referência no quesito publicação sobre games e novas revistas surgiram no rastro do sucesso.

sinônimo de qualidade

      A revista era famosa por separar os consoles em páginas coloridas, lembro até hoje delas: amarelo para Nintendinho, azul para Master System, vermelho para Mega Drive, coral para Super Nintendo, verde para Atari e rosa para Fliperama.

sistemas separados por cores

       Ela cobriu e realizou diversos eventos e os campeonatos de games em parceria com a Tec Toy, chegando a ter como prêmio conhecer o ídolo da Fórmula 1 Ayrton Senna.

conhecendo o famoso ídolo

OS PRIMEIROS DETONADOS -  OS MAPAS DA MINA:

      Em seus primeiros anos, a Videogame se destacou das demais publicações graças as suas edições especiais chamadas: Mapa da Mina, onde de forma pioneira ela  montou mapas tela a tela de jogos, o que possibilitou a primeira edição totalmente mapeada, com o jogo Alex Kidd in Miracle World.

uma edição histórica

      A revista especial fez tanto sucesso que outras edições foram lançadas, sendo elas: Golden Axe, Vigilante/Shinobi, The Simpsons:Bart versus Space Mutants e Super Mario Bros. 3, essa última ganhando até o selo de produto oficial da Nintendo.

os demais detonados

      Apesar de não ter saído como uma edição especial, a Videogame foi a primeira revista brasileira a trazer um detonado completo do clássico Phantasy Star, o RPG mais famoso do Master System. Ele saiu na edição número 14, contendo 7 páginas e mapas dos planetas.

o lendário detonado de phantasy stars

A QUEDA DA VIDEOGAME:

     Em Dezembro de 1993, na edição número 33, Roberto Araújo, o editor chefe da Videogame, saiu da revista e a partir daí, ela começou a degringolar. Nos três primeiros meses que se seguiram nada mudou, porém na edição número: 37 começaram as mudanças que decretaram o fim da publicação.

foi aqui que tudo começou a mudar

     A Videogame passou a dar atenção aos jogos de computador e em CDs, numa época em que pouquíssimas pessoas tinham acesso a um computador ou a um CD Player e a internet ainda era coisa de filme para os brasileiros no distante ano de 1994.

a revista passou a focar em computadores   

      Muitos leitores se revoltaram com o pouco espaço dedicado aos videogames: os 8 bits sumiram e os 16 bits foram reduzidos. Haviam edições em que só saía um jogo para Mega Drive e no máximo dois para Super Nintendo. Para se ter uma comparação a Ação Games só começou a falar dos consoles de 32 bits que rodavam CDs a partir de 1995 e só deixou de falar dos jogos de Mega Drive e Super Nintendo no ano de 1997.

a ação games ainda falava de jogos de 16 bits em 97

      Após uma chuva de reclamações, a Videogame resolveu voltar atrás e fez uma nova reformulação em Março de 1995 na edição número 47: mudou o nome para Videogame News, criou um suplemento chamado Home Computing para publicar as novidades sobre computadores, deixando as 60 páginas da revista apenas para os consoles, as seções de Super Nintendo e Mega Drive cresceram, os jogos de 8 bits do Master System e do Nintendinho voltaram e os consoles de 32 bits como: o Saturn e 32-X da Sega, o PlayStation da Sony, o 3DO da Panasonic e o Neo Geo CD da SNK passaram a ter destaque. Além disso, a revista passou a trazer em todas as edições posteres gigantes de jogos consagrados.

a tentativa de salvar a videogame

     Mesmo com todas essas mudanças, a Videogame foi ultrapassada pelas demais publicações como a Ação Games, a SuperGamePower e a Gamers. Além disso, os leitores não perdoaram a revista que havia virado as costas para eles quando abandonou precocemente os consoles de 16 bits. Para completar, a revista começou a não chegar a todas as bancas de jornal.

      A última edição saiu em Julho de 1996, de forma bem melancólica, já que poucos leitores ainda acompanhavam a revista.

a melancólica última edição

A REVISTA VIDEOGAME E EU:

       Assim como eu fiz com a Ação Games, pretendo também contar a minha relação com a revista Videogame.

      Como falei anteriormente, sempre fui uma criança nerd que ao invés de gastar o dinheiro do lanche na escola eu acabava comprando gibis, até que vi a Videogame número: 4 nas bancas. Era capa do Bart Simpson e não pensei duas vezes e acabei comprando, mesmo tento apenas um clone do Atari, um Supergame CCE.

a minha primeira videogame

     Tempo depois, já como o dono de um Master System, achei a número: 10 vendendo numa banca de revistas usadas e acabei conseguindo ela num rolo por 3 gibis de super-heróis.

essa eu consegui num rolo

      Em Junho de 1992, acabei me mudando com a minha mãe e irmã pra Natal no Rio Grande do Norte, foi uma viagem de ônibus e pouco antes de partir meu avô me deu de presente de despedida a edição: 14 que eu li durante os 2 dias e meio de viagem.

companheira de jornada

      Já em Natal, comecei a comprar mensalmente a Videogame, as bancas de jornal vendiam até edições antigas por valores mais baratos e assim acabei montando a minha coleção.

as edições que eu tive na época 

      Continuei comprando  a revista até a edição 37 em 1994, mas depois das mudanças que ocorreram, acabei abandonando a Videogame e ao longo da adolescência acabei dando ou perdendo as edições.  

   Atualmente consegui novamente várias edições da Videogame, incluindo a número 1 e acabei refazendo a minha coleção.

a minha atual coleção da videogame

      Bem é isso ai pessoal, espero que tenham gostado de relembrar ou conhecer essa importante publicação que marcou uma geração de jogadores e que chegou a ser uma referência do mercado graças ao seu profissionalismo, mas que por erros editoriais acabou tendo um triste e precoce fim. Em breve irei falar de outras revistas de videogames. Até o próximo mês.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

O Homem-Aranha de Todd McFarlane

       Olá a todos que acompanham o blog, sejam bem vindos a primeira postagem do mês de Julho. Peço mais uma vez desculpas pela demora, é que voltei a dar aulas presenciais e acabei ficando sem tempo. Hoje resolvi falar sobre uma das minhas fases favoritas do Homem-Aranha, ela foi feita pelo desenhista canadense Todd McFarlane, portanto, prepare a sua "teia espaguete", faça poses impossíveis e vamos relembrar uma época maravilhosa do escalador de paredes.

a pose clássica do herói por McFarlane

QUEM É TODD MCFARLANE ?

     Todd McFarlane é um desenhista e roteirista canadense, que começou a sua carreira na DC Comics na revista de segunda linha Corporação Infinito. 

o astro revolucionário

      O traço de McFarlane já chamava atenção na época de Corporação Infinito, graças aos seus desenhos estilizados e multiangulos, com inspiração nos mangás.

ângulos estilizados 

      A grande chance da carreira de McFarlane se deu quando ele substituiu o desenhista Alan Davis na história Batman Ano 2. O canadense estilizou ainda mais seus desenhos, mostrando um Batman com uma capa gigantesca, quase viva.

capas quase vivas é uma característica do roteirista

     Isso foi o suficiente para que fosse escalado para desenhar os dois primeiros números da mega saga da editora chamada Invasão.

os heróis dc em um traço estilizado

     Todd McFarlane passou a chamar a atenção do mercado e foi contratado pela Marvel Comics, onde assumiu o título do Incrível Hulk ao lado do roteirista Peter David. A dupla levou o título novamente ao sucesso, após um período de baixas vendas. O traço do canadense mostrava como a transformação de Bruce Banner era dolorida.

a dor da transformação

       Graças ao sucesso do título do Hulk, o desenhista foi transferido para a revista Amazing Spiderman, onde fez o herói ser um sucesso arrasa-quarteirão ao lado do roteirista David Michelinie.

o começo da parceria com Michelinie

     Com o sucesso da revista, Todd McFarlane foi alçado a condição de super estrela da editora, onde ganhou seu próprio título do Aranha para fazer o que quisesse. A edição número:1 vendeu absurdas 3 milhões de cópias.

campeã de vendas

      Após desentendimentos com a Marvel, Todd McFarlane se juntou a outros desenhistas e roteiristas descontentes que resolveram sair da Casa das Ideias e formaram uma nova editora: a Image Comics.

os fundadores da image comics

    Na nova editora, o desenhista canadense criou seu maior personagem: Spawn, o soldado do inferno, um típico herói sombrio e violento dos anos 90.

a criação definitiva de mcfarlane

    Diferente dos outros membros da image como Jim Lee, Rob Liefeld e Mark Silvestre. Todd jamais voltou a trabalhar para a Marvel.

COMO TODD McFARLANE ME MARCOU COMO LEITOR DE QUADRINHOS: 

      Todd McFarlane foi o primeiro desenhista de quadrinhos que parei pra prestar atenção, lembro até hoje quando vi uma história desenhada por ele, foi na revista do Incrível Hulk número: 86 da editora Abril, acompanhei toda essa fase até a edição 102.

repare o nome do desenhista na capa

       Alguns anos depois, quando eu tinha 11 anos de idade e morava em Natal, no Rio Grande do Norte, comprei a edição 110 da revista do Homem-Aranha, quando abri a revista, eu pirei, reconheci o traço na hora e vi nome do McFarlane nos créditos.

a primeira história do aranha feita pelo mcfarlane que eu li

     O traço era muito diferente do que eu acompanhava na revista do Aranha, a última edição que eu havia comprado era a número:100 com o casamento do Peter e Mary Jane.

a mudança no traço me marcou bastante

        Não preciso dizer que passei a acompanhar essa fase e Todd McFarlane se tornou meu segundo desenhista do Aranha favorito, atrás apenas do mestre John Romitta.

REVOLUCIONANDO COM A TEIA ESPAGUETE:

        Após sair da revista do Hulk, Todd McFarlane assumiu o título principal do amigão da vizinhança: Amazing Spiderman e já chegou causando uma revolução, mudando totalmente o estilo de traço do personagem, lembrando que na época todos os desenhistas ainda seguiam muito o estilo do mestre John Romita com poucas variações.

         Em seus primeiros números, McFarlane mostrou a que veio, mudando tudo: o uniforme do Aranha ficou mais estilizado, com olhos grandes e expressivos, o corpo do personagem por exemplo, adquiriu a flexibilidade digna de uma verdadeira aranha com poses inimagináveis, a teia virou um verdadeiro emaranhado gosmento, chamado pelos fãs de teia espaguete.

poses impossíveis e a teia espaguete.

       Além das mudanças no herói, McFarlane redefiniu o visual de Mary Jane, agora ela era muito mais parecida com a super-modelo Cindy Crawford.

a grande inspiração

      A passagem de Todd McFarlane pelo Homem-Aranha pode ser dividida em duas fases: o título regular do Aranha, ao lado de David Michelinie e o título exclusivo que o artista canadense ganhou.

FASE 1- AMAZING SPIDERMAN:

       Essa fase vai da edição número: 298 até a edição: 325 de Amazing Spiderman. Aqui o desenhista  promove toda a revolução em torno do personagem, além disso ele trabalhou com a maioria dos vilões clássicos e até os de segunda categoria como: Chance, Raposa Negra, Gatuno, Homem-Areia, Mystério, Escorpião, Camaleão, Treinador, Lagarto, Homem-Hídrico, Gata Negra, Duende Verde e Duende Macabro.

os vilões também ficaram estilizados

     Porém, mesmo trabalhando com a galeria clássica de vilões, Todd McFarlane criou na edição número 300 o mais popular inimigo do Aranha naquele período: Venom.

o maior vilão do aranha dos anos 90

       Para quem não estava na Terra nos últimos 30 anos, aqui vai um resumo da origem do vilão: Venom era Eddie Brock, um jornalista do Globo Diário, um jornal rival do Clarín, que havia escrito uma reportagem de um homem que dizia ser o vilão Devorador de Pecados e a notícia foi um sucesso para o seu jornal. Mas pouco depois, o Homem-Aranha derrotou o verdadeiro vilão e sem querer provou que a reportagem de Eddie não passava de histórias imaginárias de um louco. Com isso, o Globo Diário foi ridicularizado e Eddie Brock despedido.

      A partir de então, Eddie apenas pensava em se vingar do herói, porém, sendo um humano comum, ele não teria chances contra o herói aracnídeo. Depois de tudo, o jornalista pensou em se matar, mas o suicídio seria um pecado inaceitável para ele, um homem católico. Foi quando Eddie estava rezando para obter paz na Igreja Nossa senhora de Todos os Santos, em Manhattan, que curiosamente foi o mesmo local da separação de Peter Parker e o Simbionte, o alienígena uniu-se a Brock, acabando com sua angústia, dando-lhe quase todos os poderes do Homem-Aranha e lhe contando a identidade secreta do herói. Assim nasceu Venom. 

a origem de venom

      Nessa fase, David Michelinie criou uma subtrama envolvendo Mary Jane. A modelo foi sequestrada por um fã maluco chamado Jonathan Cesar, um empresário que fez de tudo para ficar com a esposa de Peter, inclusive despejando o casal de sua cobertura de luxo.

 o sequestro de mary jane

      Essa trama só foi resolvida pouco depois da saída de McFarlane, quando o desenhista Erick Larsen assumiu o título tradicional do Aranha e o canadense ganhou uma revista pra chamar de sua.

FASE 2- SPIDERMAN:

      A segunda fase de Todd McFarlane com o Homem-Aranha ocorreu quando o desenhista começou a reclamar que queria mais prestigio dentro da Marvel, segundo o seu pensamento era ele quem gerava lucros astronômicos para a editora não o roteirista, para acalmar o ego do canadense, a Marvel lhe deu um título exclusivo do amigão da vizinhança chamado apenas de: Spiderman, onde ele seria o roteirista e o desenhista.

o título exclusivo de mcfarlane

      A primeira edição da nova revista vendeu mais de 3 milhões de cópias e se mostrou um sucesso, Todd McFarlane estilizou ainda mais o seu traço, fazendo o Aranha ter poses impossíveis para um ser humano.

estilizando ainda os desenhos

        Se as vendas da revista eram estratosféricas, nos bastidores a coisa não era tão simples, devido a pressão de autores mais antigos, McFarlane não pode usar a maioria dos vilões clássicos do Aranha, em seus arcos ele usou apenas: o Lagarto, o Duende Macabro e Morbius, fora isso as histórias eram mais sombrias,violentas, com traficantes, viciados, crianças abandonadas, moradores de rua, muito diferente do que estava rolando nos outros títulos do herói.

      Outro problema eram as tramas, como escritor Todd McFarlane era um bom desenhista, as histórias eram fracas e arrastadas, em sua passagem pelo seu título exclusivo, ele escreveu apenas 4 arcos de histórias em 14 edições.

os bons desenhos disfarçavam os roteiros fracos

      Todd McFarlane estava cada vez mais cansado da Marvel, atrasava propositadamente sua revista para pressionar seus editores, para ter mais prestigio, até que ele juntamente com Rob Liefeld, Jim Lee, Mark Silvestre e outros "desenhistas superstars" resolveram sair da Marvel para fundarem uma nova editora onde o artista teria direito sobre suas criações: a Image Comics.

     A despedida de McFarlane do título Spiderman se deu na edição número 16, com um crossover do aracnídeo e a X-force de Rob Liefeld, na verdade sua despedida foi na edição 14. O canadense só voltou ao título para terminar seu contrato.

a derradeira edição.

       Uma vez questionado porque não voltava a desenhar o Homem-Aranha, mesmo que fosse em uma edição comemorativa, Todd McFarlane respondeu: "-Eu sou dono de uma empresa rival da Marvel, seria conflito de interesses e até desonestidade minha se eu voltasse a trabalhar para ela e isso vai contra os meus princípios!"

A FASE McFARLANE NO BRASIL: 

     Por ser uma das fases mais queridas dos leitores, a era McFarlane já saiu diversas vezes em nosso país. A primeira vez foi nas revistas de linha da editora Abril.

a fase mcfarlane e michelinie na editora abril  

     Depois disso, ela foi republicada ainda pela editora Abril entre 1996 e 1998 nos encadernados especiais: O Melhor do Homem-Aranha.

os encadernados em formatinho

 Já na editora Panini, essa fase foi publicada parcialmente nos números 5 e 6 de Os Maiores Clássicos do Homem-Aranha.

publicada parcialmente

    Finalmente, agora em 2021, a Panini trouxe para o Brasil o primeiro Omnibus do Homem-Aranha, uma edição luxuosa com mais de 800 páginas trazendo toda a fase David Michelinie e Todd Mc Farlane.

o "busão" do aranha

      Bem é isso ai pessoal, espero que tenham gostado de conhecer essa fase que revolucionou o Homem-Aranha e é lembrada até hoje pelos fãs, em breve trarei a segunda postagem de Julho. Até a próxima.