As edições comemorativas de super-heróis da editora Abril Parte 1: As revistas da Marvel

        Olá a todos que acompanham o blog, como vocês estão? Espero que todos estejam se cuidando contra o Corona Vírus. O Beagle está trazendo uma postagem mais do que nostálgica pra galera mais velha. Hoje em dia, os leitores de quadrinhos estão acostumados com edições parrudas, com centenas de páginas e acabamento luxuoso, porém quem colecionava HQs nos anos 80 e 90 estava acostumado a edições mais simplórias, revistas apresentando lombada canoa, com grampos e que variavam entre 64 e 84 páginas. Apenas quando uma publicação atingia alguma numeração mais elevada é que os leitores eram brindados com uma edição mais parruda, várias histórias ou um arco completo, isso era motivo pra comemoração e chegávamos até a fazer contagem regressiva pra chegada de um número especial. Agora chega de conversar, ajeite-se na cadeira, pois é hora de relembrar essas edições comemorativas.

hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa....

MARVEL COMICS:

      A casa das ideias foi quem começou a era heroica na editora Abril em 1979, por causa disso as revistas dos heróis Marvel tiveram várias edições comemorativas.

CAPITÃO AMÉRICA:

     A revista da editora Abril que teve mais edições comemorativas foi a do Capitão América. O Sentinela da Liberdade ganhou nada menos que sete edições com características especiais, algumas por atingir uma numeração elevada, outras por algum motivo especial. Foram elas:

ALMANAQUE DO CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 29:

       Foi a primeira de muitas edições especiais do Capitão e motivos não faltaram para a publicação ganhar o título de edição comemorativa: Eram os 40 anos do personagem, por causa disso a revista passou a ter 84 páginas, ganhou o subtítulo de almanaque e apresentou a origem do herói escrita por John Byrne.

ALMANAQUE DO CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 77:

      Outra edição especial do bandeiroso, mas aqui tivemos uma situação curiosa, a história apresentava: A Saga dos Quatro Capitães América que foi criada pela editora Abril. Uma verdadeira colcha de retalhos montada a partir de várias histórias para formar uma única saga especial. Essa bizarra história rende polêmica até hoje.

CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 100:

     O Capitão chegou a sua centésima edição, mas não foi convidado para a própria festa. A editora Abril resolveu comemorar a marca histórica publicando as primeiras histórias da era moderna da Marvel que começou em 1961 com o Quarteto Fantástico. Por causa disso, o herói que foi criado em 1941, não teve nenhuma história publicada nessa edição.     Nesse volume foram mostradas as primeiras histórias do Quarteto Fantástico, do Hulk, do Homem-Aranha e do Thor.  Além disso, também foram apresentadas uma história moderna para mostrar a evolução dos personagens. A única queixa é que as histórias clássicas foram retalhadas.

CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 150:

      O nosso herói chegou a sua edição de número 150, mas outra vez não comemorou sozinho. A edição trouxe um arco dos Vingadores onde a equipe enfrenta a fúria dos deuses do Olimpo.

CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 161:

     Outra edição com ares comemorativos, dessa vez para encerrar uma longa fase, onde o herói perdeu o seu posto de sentinela da liberdade e passou a atuar com um uniforme negro e adotou o codinome apenas de: Capitão. O herói enfrenta o seu substituto e descobre que tudo era uma trama arquitetada pelo Caveira Vermelha que havia sido dado como morto.

CAPITÃO AMÉRICA NÚMERO- 166:

      Menos de seis meses depois, a revista trouxe outra edição comemorativa com 132 páginas, mas dessa vez por motivos não tão nobres: era apresentada a adaptação em quadrinhos do filme do Capitão que havia acabado de sair em VHS. Era uma história bem fraca assim como o filme.

CAPITÃO AMÉRICA  NÚMERO- 200:

      Foi a única revista de super-heróis da Abril que chegou a sua ducentésima edição. Com 164 páginas, papel especial e 4 histórias, todas meia bocas, destaque para a batalha entre o Capitão e o Caveira Vermelha pela herança de Hitler.

HERÓIS DA TV:

      A primeira revista de super-heróis mix da Abril teve apenas uma única edição especial em sua trajetória.

HERÓIS DA TV NÚMERO 100:

    Assim como Capitão América, Heróis da TV chegou a sua centésima edição trazendo as origens dos heróis Marvel e uma história moderna. Dessa vez, vimos os primórdios do Homem de Ferro, dos X-men, do Doutor Estranho e dos Vingadores. Mais uma vez as histórias clássicas sofreram cortes.

SUPERAVENTURAS MARVEL:

       A melhor revista mix com personagens Marvel teve algumas edições comemorativas ao longo de sua trajetória, foram elas:

SUPERAVENTURAS MARVEL NÚMERO- 100:

      Demorou bastante tempo para que SAM, como era carinhosamente chamada pelos leitores, tivesse uma edição comemorativa, mas a qualidade da revista era tanta que todas as edições pareciam especiais. A centésima edição foi totalmente dedicada ao Demolidor, o carro chefe da revista, trazendo a evolução do personagem desde a sua origem até a fase de Frank Miller, em sete histórias espetaculares. Destaque para a capa, um desenho feito por um leitor.

SUPERAVENTURAS MARVEL NÚMERO- 112:

      Apenas um ano após a centésima edição, SAM trouxe outra edição comemorativa. Dessa vez para apresentar o arco onde o poderoso Thor criava a sua nova armadura e enfrentava os gigantes de gelo.

SUPERAVENTURAS MARVEL NÚMERO- 175:

     Demorou um certo tempo para que SAM trouxesse outra edição comemorativa. Dessa vez, tivemos a volta de Wilson Fisk, o Rei do Crime que estava sumido desde a saga A Queda do Rei. Foram 110 páginas com esse único arco.

SUPERAVENTURAS MARVEL NÚMERO- 176:

     Tudo que é bom dura pouco e SAM chegou ao seu fim de forma triste, trazendo a segunda parte do arco Aliança Falange, uma das centenas de sagas dos X-men dos anos 90.

OS X-MEN:

     Os filhos do átomo tiveram apenas duas edições comemorativas ao longo de sua publicação pela editora Abril foram elas:

X-MEN NÚMERO 50:

     Quando a equipe de Charles Xavier chegou a quinquagésima edição ganharam uma pequena comemoração, uma revista com 100 páginas e 4 histórias, porém todas elas eram fracas. Destaque para a paródia da saga Invasão da DC e a morte de Vampira contra o Molde Mestre.

 X-MEN NÚMERO- 100 :

      Eis que no ano de 1997, os X-men chegam a sua centésima edição, porém foi uma comemoração fraca. Na época, a editora Abril estava com a qualidade das suas revistas bem abaixo do que era comum, a revista apresentou a primeira fase da saga Aliança Falange, apresentando os novos personagens da Geração X.

WOLVERINE:

    O herói canadense ganhou sua revista própria em 1992 e assim também foi agraciado com algumas edições comemorativas.

WOLVERINE NÚMERO- 1:

     Já em sua edição de estreia a revista do carcaju veio com lombada quadrada e capa plastificada em alto relevo. Um bom começo para o mais famoso dos X-men.

WOLVERINE NÚMERO- 39:

       No ano de 1995, no auge da mutantemania no Brasil, a edição de número 39 veio com uma capa épica: um arquivo confidencial rasgado pelas garras do herói. Isso mesmo a capa vinha como se realmente tivesse sido rasgada, além disso possuía um papel especial.

WOLVERINE  NÚMERO- 100:

       A centésima edição da revista do Wolverine foi realmente especial, numa época em que a  editora Abril já não trazia edições comemorativa impactantes, a revista teve 160 páginas, trazendo o ápice da saga Guerras Magnéticas, depois vimos a primeira aparição do herói em uma história do Hulk e por fim sua primeira aventura ao lado dos X-men.

O INCRÍVEL HULK:

       O gigante teve apenas duas edições comemorativas com histórias onde enfrentava o seu maior vilão o Líder em fases bem distintas.

O INCRÍVEL HULK NÚMERO- 100:

      A centésima edição do gigante cinza foi marcante, sim gigante cinza, nessa época o herói havia mudado de cor. Foi o auge de uma saga que vinha se estendendo desde a edição 86, onde as maquinações do Líder colocam o gigante cinza em uma cidadezinha e o herói encara seu maior inimigo. No final, ocorre uma explosão da Bomba Gama e o Hulk é dado como morto.

O INCRÍVEL HULK NÚMERO- 150:

      Foram necessárias 50 edições para que o Hulk fosse a forra contra o Líder, dessa vez o herói estava inteligente na fase professor Hulk. O problema é que o ardiloso vilão estava com Marlo Chandler, a namorada de Rick Jones, e colocou o jovem contra seu heroico amigo. Pra completar a edição comemorativa tivemos publicada a primeira aparição do Líder.

O HOMEM-ARANHA:

      O herói aracnídeo foi outro que demorou para ter uma edição comemorativa, mas foram 5 edições ao longo de sua publicação.

O HOMEM-ARANHA NÚMERO 94:

      Uma das edições mais lembradas pelos leitores, em uma trama passada durante o final da Guerra Fria, Peter Parker e Ned Leeds vão até Berlim Ocidental investigar uma trama de espionagem. No meio do caminho, o Aranha se encontra com Wolverine e os dois pulam o muro para a Alemanha Oriental para capturarem uma espiã fugitiva. Ao retornar ao lado Ocidental, Peter descobre que Ned foi assassinado dentro do hotel.

O HOMEM-ARANHA NÚMERO- 100:

       A centésima edição do aracnídeo fez jus ao título de comemorativa, foi apresentado o casamento e a lua de mel do herói com Mary Jane. A edição trouxe além das histórias, uma ficha de personagens e um calendário.

O HOMEM ARANHA NÚMERO- 150:

       E o herói favorito da Marvel chega a sua edição 150,com uma história passada durante o arco: A Queda do Rei do Crime. Peter precisa enfrentar um novo vilão: o Rosa Vermelha ao mesmo tempo em que precisa enfrentar as armações de um outro fotógrafo inescrupuloso.

O HOMEM-ARANHA NÚMERO- 165:

      Foi outra edição comemorativa, porém o motivo foi bem polêmico: era o começo da famigerada Saga do Clone, onde surgia Ben Reilly, o clone de Peter. A partir dessa edição, a revista passou a ter 100 páginas.

O HOMEM-ARANHA NÚMERO- 200:

    O Aranha chega a sua edição de número 200, mas assim como foi com os X-men nem houve motivo pra comemoração. Foi uma edição normal, com lombada canoa e uma capa bem feia por sinal. Na trama tivemos mais um confronto com o Duende Verde e a volta da tia May dada como morta a muito tempo.

A TEIA DO ARANHA:

      A revista que republicava histórias clássicas do Homem-Aranha também apresentou algumas edições comemorativas.

A TEIA DO ARANHA NÚMERO - 74:

      Foi a última edição da revista trazendo histórias antigas, a partir do número seguinte a Teia passou a trazer histórias modernas interligadas ao título tradicional do herói. Para encerrar esse ciclo, a Teia do Aranha reprisou o casamento do herói, com uma capa com cor de fundo alternativa.

A TEIA DO ARANHA NÚMERO- 89:

      Assim como a revista principal, a Teia passou a também publicar a Saga do Clone e a partir dessa edição passou a ter 100 páginas e pra comemorar tivemos a primeira aventura de Ben Reilly como o Aranha Escarlate.

A TEIA DO ARANHA NÚMERO- 100:

       Eis que a Teia do Aranha chegou a centésima edição em meio a Saga do Clone. Aqui tivemos Ben Reily assumindo definitivamente o manto do Homem-Aranha, com direito a um novo uniforme.

A TEIA DO ARANHA NÚMERO- 110:

     A Saga do Clone chega ao seu explosivo final, nessa edição histórica onde toda verdade é revelada e descobrimos que Norman Osborn, o Duende Verde, é quem estava por trás de toda a trama.

A TEIA DO ARANHA NÚMERO- 129:

       Foi o último número da Teia, ela veio com 160 páginas trazendo a conclusão de Gênese, onde acompanhávamos a origem e o primeiro ano de Peter Parker como o Aranha, em uma história reformulada por John Byrne.

    Depois da teia do Aranha número 129, a editora Abril cancelou toda a sua linha de formatinhos e as substituiu pela linha Premium. 

o fim da simplicidade

     Bem é isso aí pessoal, espero que tenham matado a saudade e gostado de rever esses edições comemorativas que eram suficientes pra alegrar os leitores daquela época. Em breve trarei a segunda parte da postagem com as revistas comemorativas da DC. Até a próxima  

Os Ninjas da Cannon parte 2: A Franquia American Ninja

      Olá a todos que acompanham o blog, sejam bem vindos ao Canil do Beagle. Dessa vez não demorei tanto tempo entre uma postagem e outra. Dando continuidade a matéria sobre os ninjas da Cannon, hoje veremos um pouco sobre uma nova franquia que o estúdio picareta criou e que transformou outro cara que não sabia lutar em astro de filmes de ação, estou falando da série American Ninja.

um clássico da sessão da tarde

A NOVA FRANQUIA NINJA DA CANNON:

      Se vocês fieis leitores acompanharam a parte 1 desse especial, viram que a produtora Cannon criou uma franquia de filmes de ação protagonizadas por ninjas que deu origem a uma mania nos anos 80. Porém, o filme Ninja III- A Dominação, mesmo sendo muito divertido, foi um fracasso de bilheteria. O produtor Menahem Golan culpou a atriz Lucinda Dickey pelo fracasso do filme, dizendo que os fãs não estavam interessados em um filme com uma ninja-mulher, com isso decidiu criar uma nova franquia que seria estrelada pelo astro do estúdio Chuck Norris, chamada American Ninja.

quase que chuck norris estrelou american ninja

         A produção começou a todo vapor, imagens promocionais com o nome de Norris  como astro do filme foram produzidas e estamparam algumas revistas sobre cinema. Porém, o astro não gostou de saber que seu rosto ficaria encoberto em várias cenas e por causa disso, acabou saindo do projeto.

MAIS UM NINJA QUE NÃO SABE LUTAR, MAS DESSA VEZ DEU CERTO.

       Com a saída de Chuck Norris, os produtores começaram a busca por um ator jovem e bonito que também atraísse as mulheres para assistirem o filme. O escolhido foi Michael Dudikoff, que assim como Franco Nero, não sabia lutar.

mais um ninja que não sabia lutar, mas fingia bem

        Mas diferente do astro italiano, Dudikoff era esforçado e foi treinado por Mike Stone, o dublê de lutas de Nero em Ninja- A Máquina Assassina, assim o jovem ator disfarçava bem sua falta de habilidade, reproduzindo poses e chutes perfeitamente. Quando estava com a roupa preta de ninja, era Stone que estava por trás da máscara e garantia verdadeiras acrobacias marciais.

ele ficava bem de uniforme, que dessa vez era preto

       O filme teve uma boa bilheteria e acabou dando origem a uma franquia entre a segunda metade da década de 1980 e o começo de 1990.  Porém, alguns filmes não foram estrelados por Michael Dudikoff, ele foi substituído por David Bradley que realmente sabia lutar.

AMERICAN NINJA- O GUERREIRO AMERICANO (1985):

SINOPSE:

       Joe Armstrong é um jovem norte-americano servindo como soldado em uma base nas Filipinas. Uma certa manhã, ele é convocado para escoltar a filha do comandante da base e alguns caminhões do exército carregados de armas. No meio da estrada, o comboio é atacado por um grupo de ninjas, Joe derrota os agressores e salva a filha do comandante usando suas habilidades em ninjutsu, porém acaba sendo considerado o principal suspeito do ataque.

       O traficante de armas Victor Ortega foi o responsável pelo ataque ao comboio, ele conta com a ajuda do Mestre Estrela Negra, um ninja renegado, para vender armas e financiar ditaduras ao redor do mundo.

        Enquanto isso, na base do exército o cabo Curtis Jackson resolve tirar satisfação com Armstrong e os dois acabam brigando. Jackson se surpreende com as  habilidades do soldado e os dois acabam formando uma amizade, com os passar dos dias descobrem um esquema de desvio de armas na base, feita pelos superiores. A dupla precisará desbaratar o contrabando e derrotar o mestre ninja que quer matar Joe.  

OPINIÃO:

      Um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde, American Ninja- O Guerreiro Americano foi um sucesso em sua época, graças ao carisma de Michael Dudikoff e Steve James, que interpreta o Cabo Jackson.

      O filme tem muitas cenas de ação, perseguição e luta, apesar de não vermos uma única gota de sangue mesmo quando alguém é cortado por uma espada.

ninjas sem sangue

     A batalha final entre Joe Armstrong e o Estrela Negra é muito bacana e exagerada, com direito a bombas de fumaça e até uma arma laser, num exagero típico dos anos 80.

ninjas usando laser? só nos anos 80

      O ator Michael Dudikoff, mesmo não sabendo lutar, acabou virando astro de filmes de ação B que entupiram as locadoras na época.

AMERICAN NINJA II- A VOLTA DO GUERREIRO AMERICANO ( 1987):

SINOPSE:

        Os soldados Joe Armstrong e Steve Jackson, agora promovidos as forças especiais do exército, são enviados a uma base da marinha no Caribe, onde investigam o desaparecimento de diversos fuzileiros. Depois de fazer diversas buscas, eles chegam à conclusão de que um cientista aliado a um mestre ninja está  sequestrando os soldados para transformá-los em guerreiros ninjas implacáveis.

OPINIÃO:

     Dois anos após o sucesso do primeiro filme a sequência foi lançada. Ainda mais divertida e apostando na galhofa, American Ninja II tem situações hilárias incluindo a base militar que é uma esculhambação, o comandante fica o tempo todo usando uma camisa havaiana e todos querem apenas saber de ficar na praia e surfar.

uma base em que ninguém trabalha

        O filme conta mais uma vez com boas cenas de ação, com lutas na praia, Dudikoff usando roupa de surf e lutando contra ninjas e Steve bancando o Rambo com direito a faixa na cabeça.

ninjas de roupa preta na praia

    Dessa vez o injustiçado Mike Stone ganhou um papel importante no filme como o mestre ninja do mal Tojo Ken, a luta entre ele e Dudikoff é muito bem coreografada.

finalmente mike stone teve uma chance na série

      O filme foi um sucesso, foi reprisado diversas vezes na Sessão da Tarde e  de quebra garantiu mais uma continuação, porém sem a presença de Michael Dudikoff.

AMERICAN NINJA III- CAÇADA SANGRENTA (1989):

SINOPSE:

       Um misterioso terrorista conhecido como Cobra, infecta o ninja Sean Davidson. Com a ajuda de Curtis Jackson, os dois guerreiros iniciam uma jornada contra o tempo para encontrar o criminoso e conseguir o antídoto. Mas para isso, eles precisam enfrentar um exército de Ninjas.

OPINIÃO:

      Quando todos esperavam pela volta de Michael Dudikoff para terceira parte da série, os fãs foram surpreendidos pela mudança de atores, com a chegada de David Bradley.

troca de protagonistas

      David  Bradley era um verdadeiro artista marcial, com isso suas cenas de luta ficaram ainda mais convincentes, com muita porradaria contra ninjas.

um verdadeiro artista marcial

       A troca de atores aconteceu porque o filme foi rodado na África do Sul e o país ainda estava sob o regime do Apartheid, por causa disso Dudikoff resolveu boicotar a produção.

falta de química

     Por mais que fosse bom de briga, David Bradley não tinha o mesmo carisma que Michael Dudikoff, até a química com Steve James era inexistente.

AMERICAN NINJA IV-  A ANIQUILAÇÃO ( 1991):

SINOPSE:

       Quando quatro soldados da força Delta são capturados por ninjas numa floresta africana, Sean Davidson e Brackston, dois experientes agentes, são enviados para libertá-los. Mas, após se refugiarem com Sarah, uma enfermeira do Corpo de Paz Americano, eles também são capturados. A única esperança de resgate está nas mãos de Joe Armstrong, um ex-agente que secretamente também é um ninja,  que precisa ser convencido a voltar a ação até que um terrível plano terrorista para detonar uma bomba nuclear contra um alvo americano é revelado.

 OPINIÃO:

     Esse filme era o sonho dos fãs da franquia, o carisma de Michael Dudikoff e a porradaria de David Bradley unidos em um único filme. Mas infelizmente, os dois tem pouco tempo de cenas juntos.

o sonho dos fãs que dura pouco

         O filme tem cenas de ação regulares e Dudikoff faz quase uma participação especial no filme com poucos minutos em cena, mostrando o cansaço do ator em relação a franquia.

subzero e scorpion?

        No ano de 1993, David Bradley estrelou um filme chamado American Ninja V, onde fazia dupla com um garoto lutador de artes marciais, porém seu personagem tem outro nome e não tem ligação alguma com a franquia e a ninjamania já havia passado.

     Bem, é isso ai pessoal, espero que tenham gostado de conhecer essa franquia que foi reprisada a exaustão na Sessão da Tarde e que fez a alegria da molecada daquela época, em breve trarei mais uma postagem para a alegria dos leitores. Até a próxima.